Uma ex-técnica de enfermagem que diz ter trabalhado no Hospital Evangélico de Curitiba por quatro meses em 2009 afirmou em entrevista à RPC TV, nesta sexta-feira (22), que a médica presa Virgínia Soares Souza não agia sozinha.
"Eu a vi conversando com um enfermeiro e de repente, uns cinco ou dez
minutos depois, ele chegou com uma seringa pra mim, que era pra eu fazer
uma medicação. Eu falei: 'o que é isso?'. Ele falou que era ordens
superiores. Como eu não sabia do que se tratava, não obedeci", contou a
ex-funcionária, que preferiu não se identificar.
Ao G1, ela contou que após ter se recusado a aplicar a
injeção na paciente, o enfermeiro realizou o procedimento. "Ele falou:
'não vai fazer, eu faço'. E fez. Um minuto depois de aplicar o
medicamento na paciente, que era uma idosa, ela entrou em óbito. Ela
começou a ter parada respiratória e como já era idosa e estava
debilitada, não resistiu", relatou. O caso aconteceu em 2009, segundo a
testemunha.
Virgínia foi presa na terça-feira (19), em Curitiba, em uma operação da
Polícia Civil que investiga mortes na UTI geral do hospital, que é
considerado o segundo maior hospital da capital paranaense.
(G1)
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