Uma médica plantonista do Hospital Geral de Muritiba, no Recôncavo
Baiano, fechou a unidade hospitalar na noite do dia cinco de novembro
alegando falta de medicamento no estabelecimento. Na mesma noite a
médica se dirigiu a delegacia da cidade para registrar uma queixa.
No Boletim de Ocorrência ela relatou que a unidade estava sem
medicações básicas e materiais necessários para funcionamento pleno do
espaço. Ela disse também que a ambulância estava parada por falta de
combustível. Os pacientes que chegavam até a unidade no dia do
fechamento eram encaminhados para outras unidades de saúde.
A população ficou revoltada. "O hospital fechado é uma vergonha para o
povo muritibano", disse o morador da cidade Raimundo Filho. Neste sábado
(18) o hospital já estava aberto e o depósito de medicamentos estava
abastecido. A ambulância estava funcionando.
O prefeito da cidade, Epifânio Sampaio, confirmou que no dia cinco o
hospital estava com problemas. "A ambulância viajou para Salvador e
quando voltou a noite, não tinha como abastecer. Mas logo em seguida foi
abastecido", disse.
De acordo com a população, o atendimento no local está longe do
esperado. "Os pacientes daqui vão para São Félix ou Cachoeira porque o
atendimento daqui, não é o que precisa. Tanto que, quando tem um caso
grave, o paciente é encaminhado para o HGE, em Salvador", explicou a
moradora Bruna da Silva.
(G1)
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