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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Polícia diz que postagens em redes sociais ajudam investigação; músicos contam como foi a tragédia

AE/EMERSON SOUZA
O delegado Emerson Wenddi, do setor de inteligência da Polícia Civil de Porto Alegre, afirmou ao G1 nesta segunda-feira, dia 28, que as postagens nas redes sociais ajudam na investigação das causas do incêndio na boate Kiss, que deixou 231 mortos e centenas de feridos na madrugada de domingo, dia 27, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
"O trabalho do grupo de inteligência de Porto Alegre, com o apoio da polícia de Santa Maria, coleta informações também pelas redes sociais. Qualquer tipo de depoimento ou informação estão sendo coletados para que possa servir de provas futuras na investigação", afirmou.

Músicos da banda relatam como foi a tragédia:

O baterista Eliel de Lima, 31 anos, e o guitarrista Rodrigo Lemos Martins, 32 anos, contratados da banda Gurizada Fandangueira, que tocava no momento da tragédia, disseram hoje que não viram quem acionou o efeito pirotécnico. "Não sei dizer quem começou a queima dos fogos. Normalmente é a equipe técnica que decide isso", contou Eliel.
Rodrigo contou que o grupo havia subido ao palco e tocado cerca cinco músicas e, por volta das 2h30, os sinalizadores foram acionados para realizar o efeito "gaitaço". "Quando estávamos na segunda música após o efeito, senti pingos do teto. Quando vi, estava pegando fogo. O percussionista até tentou jogar água. Um segurança veio com um extintor, mas ele não funcionou. O cantor também tentou acioná-lo."
"Com a fumaça preta que espalhou rápido, não vi mais nada. A estrutura da boate tem uma porta de entrada, uma parede e mais duas portas. A dificuldade aumentou umas 500 vezes. E depois, na saída, ainda havia as grades da área de fumantes", explicou Eliel. "O sentimento é muito triste. Perdemos um amigo, não podemos mais falar com ele."
(Pop News)

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