Tecnologia: Serviço de música on-line Spotify chega à América Latina

Empresas disputam mercado da música
digital; Brasil é álvo cobiçado (Foto: AFP)
O serviço de transmissão de músicas pela internet Spotify foi lançado no México - no primeiro impulso da empresa sueca para entrar no mercado da América Latina.

O serviço, que tem mais de 24 milhões de usuários ativos, também passou a ser oferecido na Ásia – em Hong Kong, Malásia e Cingapura. Outros lançamentos na Estônia, Letônia, Lituânia e Islândia fizeram a empresa estar presente em um total de 28 países.

O Spotify é líder mundial no serviço de transmissão de músicas pela internet, mas analistas dizem que a Apple deve reagir a isso em breve.

Acredita-se, embora a informação não seja confirmada, que a Apple fechou acordos com grandes gravadoras, incluindo a Universal Music, para lançar um serviço do gênero – que já vem sendo chamado de "iRadio".

Uma fonte da indústria musical disse à BBC que o serviço da Apple deve chegar ao mercado até o terceiro trimestre deste ano. No entanto, a entrada antecipada no mercado rendeu à Spotify mais de seis milhões de assinantes pagos desde 2008.

Os pagamentos dos clientes somados à comercialização de publicidade e investimentos privados renderam o pagamento de US$ 500 milhões para os detentores dos direitos das músicas até agora.

A empresa afirmou que pagará mais US$ 500 milhões só em 2013. A chave para a expansão do negócio é a entrada em mercados que estão adotando a música digital em larga escala.

Brasil
De acordo com a IFPI (sigla de Federação Internacional da Indústria Fonográfica), o México é o 16º maior mercado de música digital do mundo. Desde 2008, seu mercado de consumo de música digital cresceu 17%.

Mas é no Brasil que está, segundo analistas, a verdadeira mina de ouro. Em 2011, a Apple lançou seu sua loja de música digital iTunes – atingindo grande volume de vendas e surpreendendo críticos, que afirmavam que prevalecia na região a cultura da pirataria.

Um porta-voz da Universal Music afirmou: "Estamos vendo um crescimento significativo da venda de smartphones e do acesso à internet no Brasil". "Uma vez que os consumidores têm o hardware, eles precisam da mídia", disse.
(G1 )