Foto: Fernando Borges / Terra
Bombas
de gás, spray de pimenta e cassetetes dos policiais militares sumiram
das ruas de São Paulo depois daquela quinta-feira, quando manifestantes e
jornalistas foram reprimidos com violência em um protesto que seguia
pacífico contra o aumento da passagem de ônibus. Cinco dias depois, um
novo ato terminou, nesta terça (18), marcado pela ação de uma minoria de
vândalos que tentou invadir o prédio da prefeitura, queimou o veículo
de transmissão de uma emissora de TV e causou revolta em quem queria
protestar em paz. O protesto começou por volta das 17h, na Praça da Sé,
quando uma multidão seguiu de forma pacífica pelas ruas da região
central. A situação ficou fora de controle quando um grupo de vândalos,
que seguia na frente, passou a depredar o prédio da prefeitura. Ao
perceber a violência, manifestantes ligados ao Movimento Passe Livre
(MPL) começaram a abandonar a mobilização e seguir para a Avenida
Paulista. Durante quase três horas, o que se viu na região central da
capital foi uma sucessão de depredações, saques em lojas, quebra-quebra.
Os 50 mil homens e mulheres que caminhavam bradando palavras de ordem,
deram lugar a uma minoria de cerca de 500 vândalos que se sentiram
livres para destruir o que viam pela frente.
Bahia Noticias
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