Para evitar vaias, bloco governista deve antecipar cortejo do 2 de Julho
Os dias andam tensos para os políticos de todo o
Brasil e, em Salvador, o desfile cívico da Independência
da Bahia é uma obrigação que deverá ser muito incômoda
dado o momento histórico nacional. Por conta disto, vale
mais a estratégia do que qualquer outra coisa. Temendo
as previsíveis vaias que deve receber a classe política
de uma maneira geral, o governador Jaques Wagner montou
com sua entourage um plano que tem grandes chances de
pelo menos minimizar o dano. A ideia foi orientar os
integrantes da base de uma maneira geral que compareçam
ao largo da Lapinha às 6h30 para que o bloco saia em
cortejo às 7h. Se ocorrer, será uma grande antecipação
em relação aos desfiles tradicionais. Na Lapinha,
geralmente o governador, prefeito e presidente a
Assembleia Legislativa participam do hasteamento da
bandeira e cantoria do Hino nacional. Depois, percorrem
o caminho até a região do Pelourinho, em que encontram
moradores e soteropolitanos de toda a cidade a celebrar
a Independência e também fazer os típicos protestos. A
aposta é que a turba não acorde assim tão cedo e os
apupos sejam diminuídos. Wagner já experimentou um
pedacinho de impopularidade herdado das manifestações e
da Copa das Confederações. Presente à disputa de 3º
lugar entre Itália e Uruguai na Arena Fonte Nova neste
domingo (30), o petista teve seu nome fortemente vaiado
quando foi anunciado pelo telão do estádio. Nem apareceu
para participar da entrega de medalhas aos vencedores
italianos.
(Informações do site Bocão News)
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