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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Prefeito de Lajedinho é um dos desabrigados após inundação que matou 8 na Bahia


O prefeito de Lajedinho, Antonio Mário Lima Silva (PSD) é uma das pessoas que perdeu a casa após a forte chuva que atingiu o município na noite deste sábado (7). Até a tarde de hoje, foram encontradas oito pessoas mortas, entre elas uma criança de três anos e sete mulheres. De acordo com a delegacia da cidade, que fica a cerca de 355 quilômetros de Salvador, a chuva aconteceu entre 22h30 e 00h de ontem e deixou a cidade inundada. "Ele ficou preso dentro de casa com a esposa e o sobrinho e tentou até escapar pelo telhado da área de serviço. Ele só conseguiu ser resgatado pela população depois que a chuva passou e o nível de água abaixou", relata a secretária de saúde do município, Graziane Sena. A secretária estima que mais de trinta casas tenham ficado destruídas com as inundações: "A estrutura física da prefeitura não existe mais. Prefeitura e farmácia básica ficaram completamente destruídas, não temos nenhum medicamento", relata.Ainda de acordo com a secretária, assim como alguns moradores, o prefeito perdeu grande parte dos seus pertences com a inundação de sua casa. "Ele não tem mais nenhum documento. Ele está desolado agora e tenta ajudar o resgate de outras pessoas", desabafa a secretária. Além do Corpo de Bombeiros, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar atuam na remoção dos escombros. Entre as vítimas já encontradas estão Valéria Cruz Lima, Luiza Santos Lima, Cris Fernanda de Jesus Santos, Sirlene Santos da Silva, Valdete Maria de Jeusus, Ilza Calvacante da Silva e Tharso Lima dos Santos, de 3 anos. As outras vítimas não tiveram idade divulgada. De acordo com a secretária de saúde de Lajedinho, cerca de mais 15 pessoas seguem desaparecidas, segundo levantamento feito entre os próprios moradores. Entre os desaparecidos estão Rafaela Fereira Silva, Reginaldo Pereeira dos Santos, Eliene Ferreira Lima, Carolina Lima de Oliveira, Maria José Pereira de Almeida, Mario Perreora Lima e Ilberto Araujo Machedo.
Destruição
Segundo a professora Maiara Amorim, que trabalha na cidade há dois anos, a parte mais baixa da cidade é a mais afetada pelas inundações. "Algumas casas a gente só ve o alicerce. O resto a agua levou tudo", relata. Maiara conhecia Valéria Cruz Lima, uma das vítimas da tragédia: "Ela era conselhiera tutelar da cidade. O marido dela, comerciante da cidade conhecido como Reginaldo, e um filho de quatro anos morreram com a inundação. Só restou uma filha de 11 anos", lamenta a professora.
Ajuda
A secretária Graziane ainda afirma que as ambulâncias ficaram inundadas e não funcionam mais. Todo apoio material que está sendo prestado à população da cidade vem de cidades vizinhas, como Rui Barbosa, Marcolínio Souza, Utinga e Wagner. "Tivemos que improvisar uma unidade de saúde para atender a população", informa Graziane. De acordo com a delegacia da cidade, as pessoas desabrigadas estão sendo encaminhadas para a escola Ana Lúcia. Segundo a professora Maiara Amorim, a escola Nossa Senhora do Carmo, onde ela dá aula, deve servir de abrigo em breve: "O prédio ficou cheio de lama, mas já estamos tentando limpar tudo para receber mais pessoas". De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), o órgão está contribuindo com doações de colchões e cobertores. Técnicos da Defesa Civil também estão no local para orientar moradores a saírem das regiões de risco, como casas próximas a encontas.
(Informações do site Correio da Bahia)

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