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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Advogado entra com pedido de soltura de pagodeiros acusados de estupro


O advogado que representa os músicos da banda New Hit pediu nesta quarta-feira (29) o relaxamento da prisão ou liberdade provisória dos nove músicos presos sob suspeita de terem estuprado duas meninas de 16 anos e a do policial militar preso sob suspeita de conivência com o crime. Segundo relato das adolescentes, o abuso sexual ocorreu dentro do ônibus da banda de pagode, após show realizado na madrugada do domingo (26) em Ruy Barbosa. O pedido foi feito no fórum da cidade de Ruy Barbosa. A juíza Márcia Costa deve encaminhar o pedido ao Ministério Público, já que a prisão foi feita em flagrante. Os músicos continuam preso na mesma cela da delegacia de Ruy Barbosa. Até esta quinta (30), eles não receberam visita de nenhum familiar. Os nove integrantes da banda, incluindo o vocalista, foram presos em flagrante na madrugada de domingo (26) sob a acusação de participarem do estupro de duas adolescentes de 16 anos, depois de um show realizado na cidade. O policial militar Carlos Frederico de Aragão, que trabalhava como segurança do grupo e é acusado de conivência com o crime, continua preso no batalhão de choque da PM, em Lauro de Freitas. Ele será alvo de um processo administrativo-disciplinar e pode ser expulso da corporação. Segundo o delegado, o PM impediu a entrada de outras pessoas no veículo enquanto nove integrantes do grupo de pagode realizavam o abuso. Na tarde desta terça-feira (28), os pais do cantor Dudu, vocalista da New Hit, estiveram na delegacia de Ruy Barbosa para ver o filho, assim como os familiares dos outros oito integrantes do grupo. A mãe de Dudu declarou que não acredita que o filho tenha estuprado duas adolescentes que acusam o grupo pelo abuso. "Meu filho é um menino do bem, não precisa disso, é de boa família, tem índole, não tem perfil de fazer um tipo de coisa dessa", declarou Tânia Santana à TV Bahia. A conselheira tutelar Marilda Boaventura disse que as adolescentes estão sendo acompanhadas por especialistas. "Está tendo acompanhamento com psicólogo, inclusive eu conversei com a mãe de cada uma, orientamos isso", disse. As jovens estão na casa de familiares em Itaberaba. Em depoimento, os acusados negaram ter praticado o crime. "Eles disseram que houve a relação com as jovens, mas foi consensual" contou o titular da delegacia de Ruy Barbosa.
(Correio da Bahia)
 

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