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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Redução dos juros para 7,5% ao ano deixa poupança mais atraente


O Banco Central anunciou nesta quarta (29) o nono corte consecutivo da taxa básica de juros, que caiu de 8% para 7,5% ao ano, novo mínimo histórico. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também deixou aberta a possibilidade de nova redução da taxa Selic na sua próxima reunião em 9 e 10 de outubro. Mas esse corte deve ser menor. Em nota, o BC informou que a decisão de sua diretoria foi unânime. Disse ainda que os cortes já realizados se refletem, em parte, na recuperação da atividade econômica. Por isso, entende que, se o cenário econômico “comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia”. A decisão já era esperada pela maior parte do mercado financeiro, que prevê agora um corte de mais 0,25 ponto percentual daqui a 40 dias, como mostravam ontem os contratos de juros negociados na BM&F Bovespa, que também servem de referência para as taxas cobradas ao consumidor. O nono corte seguido na taxa básica de juros acirrou ainda mais a disputa de rentabilidade entre a caderneta de poupança e os fundos de renda fixa. Com a Selic em 7,5% ao ano, apenas os fundos com taxa de administração igual ou inferior a 0,5% superam o rendimento da poupança no curto prazo. Já os fundos com tempo de aplicação entre seis meses e dois anos ainda são vantajosos, com taxas de até 1%. Apenas os fundos com resgate acima de dois anos valem a pena, com custo de administração de 1,5%. A partir de agora, a nova poupança terá rendimento anual de 5,25% e mensal de 0,427%. A queda da Selic levou o Bradesco a anunciar ontem mesmo uma nova rodada de redução de juros de várias modalidades de crédito. Diversas linhas para pessoas físicas e empresas estão com taxas menores. O ajuste deve ser seguido por outros bancos públicos e privados.
(Correio da Bahia)

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