Foto: Reprodução
Se a mulher não tem muito grilo em manifestar dores entre outros
problemas, o mesmo não se pode falar dos homens. Uma pesquisa do IBGE
afirma que os brasileiros vivem em média sete anos a menos que as
brasileiras, com mais doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol.
Uma das causas para o aumento das complicações na saúde masculina é que
eles demoram muito para procurar ajuda e quando vão atrás de auxílio a
coisa já está avançada. “O homem é mais displicente com sua saúde. Vai
menos ao consultório, demora mais para retornar quando pede exame, se
passamos um remédio ele luta para não tomar. São poucos os que aderem
rapidamente ao tratamento. Se ele tem um derrame ou um enfarte, faz tudo
direitinho. Ele precisa de um susto, mas o médico é eficaz antes do
susto. Nosso papel é o de um vendedor de seguro de vida, temos que
convencer a pessoa”, relata o médico Carlos Alberto Machado, diretor de
Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia
(SBC. Para alertar os homens sobre o câncer de próstata e outras doenças
que os acometem, começa nesta sexta-feira (1°) o Novembro Azul,
inspirado no Outubro Rosa, campanha de combate ao câncer de mama nas
mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, das 665.551 mortes masculinas –
contra 504.415 óbitos femininos – em 2011, 175 mil ou 26% foram
causadas por doenças do aparelho circulatório, seguido de causas
externas – crimes e acidentes de trânsito, por exemplo – (119 mil
mortes), neoplasias – câncer e tumores – (98 mil mortes) e doenças do
aparelho respiratório (66 mil mortes). Informações do IG.
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